CONTINUAÇÃO DO IX SEMINÁRIO NACIONAL RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E SAÚDE
Continuação da cobertura virtual do evento , temos aqui mais fotos exclusivas do evento , que vai ter continuidade até hoje , dia 30/04/2013 .
A qualquer momento atualizaremos as fotos .
A grandiosa mãe Macota Malvina vinda de Salvador Bahia .
Oferendas a Oxum, Iemanjá e Nanã.
Momento de fotografias , e reunião do povo do axé .
A qualquer momento atualizaremos as fotos .
A grandiosa mãe Macota Malvina vinda de Salvador Bahia .
Oferendas a Oxum, Iemanjá e Nanã.
Momento de fotografias , e reunião do povo do axé .
A segunda foto nos mostra oferendas feitas as águas sob forma de grandes balaios, símbolo do útero feminino, em uma clara evocação ao poder místico das grandes mães ancestrais. Em verdade é uma cerimônia propiciatória, onde as grandes mães são lembradas, veneradas e mimadas. Podemos nos atrever a dizer que trata-se de uma reconstrução da antiga cerimônia das geledés, pois sua essência e significação esotérica são as mesmas. Em nenhum outro país da diáspora o culto a Iyami (representação coletiva e deificação da ancestralidade feminina) foi tão bem preservado como no Brasil. Isso deve-se principalmente as origens étnicas das primeiras sacerdotisas (Abeokuta, Oxogbô, Egbado, Oyo e sobretudo Ketu), que aqui disseminariam e perpetuariam as tradições religiosas seculares. Essa presença feminina ganha visibilidade sobretudo no ritual do Ipadê, realizado por mulheres.
ResponderExcluirAinda sobre a presente foto gostaria de chamar atenção para o balaio destinado a Ayagbá Nanã, evidenciando sua condição de grande mãe benevolente doadora de vida, de fertilidade e de prosperidade. É ao mesmo tempo um momento cerimonial bastante raro, já que atualmente Nanã está praticamente reduzida ao Olubajé. A foto não só prova o contrário como enaltece sua alta posição na confraria das grandes mãe ancestrais, é mãe, rainha e yalodê.