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domingo, 23 de junho de 2013

oxum



Ore iye iye o! Mãe da bondade ou Graciosa mãe!
Orixá dos rios, cachoeiras e lagos, Oxum carrega consigo predicados de beleza e a capacidade de proteção social. É uma ninfa da cultura yorubá, cuja cidade é Oxogbo, na Nigéria, está localizada às margens do rio Oxum. Ela é a dona do ovo, a maior célula viva.
Na cultura jeje é conhecida como Aziri-Tobosi e na Bantu como Dandalunda.
Mulheres que desejam ter filhos, costumam fazer seus pedidos a Oxum.
Tem um itán que diz que quando os orixás chegaram à terra, costumavam reunir-se sem a presença das mulheres. Aborrecida por não poder participar das deliberações, Oxum preparou sua vingança, trazendo a esterilidade às mulheres e impedindo que os objetivos dos orixás fossem alcançados. Os orixás buscaram então, a ajuda de Olódùmarè, que explicou-lhes que sem a presença de Oxum, nada poderia dar certo. Dengosa, ela demorou a aceitar o convite dos orixás para que participasse das reuniões, mas finalmente concordou e a fecundidade voltou às mulheres.
Orixá cultuado em Oxogbo, viveu em Ijexá, Ifón e Ataoja.Oxum é A Wura Olu - a dona do ouro.
Se Oya é considerada a "dama da noite", Oxum é a Iyalode, a "grande dama", Orixá Odó, mulher poderosa que habita as águas doces e frias dos rios, fontes e cascatas.
A senhora da fertilidade relacionada ao ovo que, esotericamente, é a vida. Sua ligação com Èxù reside no fato de que ele é a própria fertilidade, a vida em evolução, os princípios da construção e da destruição que são a plenitude da existência material. Preside as funções fisiológicas femininas, como menstruação, gravidez e o parto. Outra característica é a de ser a dona das riquezas. No fundo dos rios encontramos pedras preciosas, ouro, minérios e essas riquezas a ela pertencem. Se Oya teve diversas passagens com os orixás, Oxum não o fez por menos, foi a esposa de Orinxa-nlá, de Orunmìlà, de Oxossi, criando os filhos de Oyá, foi também esposa de Ògún, de Xàngó, e de Dada Ajaka e teve algumas passagens com Obaluwaiye. Oxum e considerada também, a primeira Iya mi, a mãe ancestral. Iya mi eleiye, fundadora da sociedade Gèlèdè, juntamente com Nàná e Iyemanjá. Seu pássaro é o adaba, pombo de olhos vermelhos. As águas doces, o mel, as bebidas finas, os enfeites, as jóias são seus atributos. Orixá vagarosa e doce, quando rir pode matar e, quando chora está alegre.
Ela é a essência de beleza e encanto na compreensão Yorubá. Ela é sábia, compassiva, generosa, etc.. Ela tem a habilidade para atrair Ògún na floresta e o poder de dominar o sistema de adivinhação de Ifá, que era do controle de Orunmìlà. Ela enganou Orunmìlà dizendo que estava grávida dele. Ela pode ser amável ou irritável, dependendo do seu humor. Ela era a esposa ciumenta de Xangô, ela é quem fez Oba se sacrificar pelo amor de Xangô.

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